[-empyre-] "how can a field became visible, when" | "como e quando o campo pode tornar-se visível"
christina
christina at christinamcphee.net
Wed Mar 9 09:06:21 EST 2011
Thank you Monica-- for your new post-- Monica is a participating
artist guest this month
(Nascida em 1981 na cidade de São Carlos, Monica Rizzolli teve seu
primeiro contato com a arte logo na infância. Sobrinha e bisneta de
pintores, passava os dias brincando na gráfica de seu avô.
Começou a desenhar na adolescência copiando os personagens de HQ's.
Logo depois, a gravura tornou-se um de seus principais interesses; foi
aprendiz de litografia e estudou Shodô (caligrafia japonesa).
A experiência como performer no projeto [In.CoRpo.Ro] e o trabalho em
um ateliê de modelo vivo, onde dirigia sessões de desenho e
ocasionalmente posava, inspiraram a artista a desenvolver os temas
centrais de seu trabalho: o corpo e as relações humanas.
http://www.monicarizzolli.blogspot.com/)
On Mar 8, 2011, at 10:04 AM, Monica Rizzolli wrote:
> Quando Christina iniciou essa discussão com a frase/tema de Martin
> Glaz Serup: "Network blackouts bring questions of mass, multitude
> and visibility in the largest possible scale, but also in the
> intimate details of 'individuated masses' in painting, printing and
> writing practices. We are exploring landscape as performative, and
> how a field comes into being. The Field doesn't know." eu senti a
> necessidade de entender o significado de "CAMPO" para Martin.
>
> Procurei a prosa/poema "THE FIELD" e após sua leitura sinto-me mais
> a vontade para participar desse debate. Resolvi adotar a idéia do
> "CAMPO" como metáfora para um espaço de transformação e embate
> social e também como metáfora para nós mesmos, como propõe Martin.
>
> O "CAMPO" é a ação, o agente e o espaço onde ela ocorre. Entendido
> dessa forma as questões das massas/multidões estão intimamente
> relacionadas com as ações individuais e especialmente nesse caso,
> com as práticas artísticas.
>
> É comum imaginar que a ação de um único indivíduo não afeto a massa.
> A massa é muito maior, parece ter força própria e suprimir toda e
> qualquer perturbação isolada. Mas de tempos em tempos surge um
> indivíduo capaz de alterar todo o curso das massas. Ele coloca em
> choque toda a nossa intuição e afirma a capacidade do micro alterar
> o macro. Nós aprendemos então que o indivíduo e a multidão são
> interdependentes e alteram-se mutuamente.
>
> O que não sabemos é quando um indivíduo será capaz de perturbar
> suficientemente a massa para produzir uma transformação. O "CAMPO"
> não sabe quando será relevante.
>
> As práticas artísticas são ações potencializadoras dos "CAMPOS"
> individuais. Quando um indivíduo através da pintura, escrita, música
> é capaz de sintetizar uma nova idéia, um pensamento contundente,
> essa ação individual pode reverberar exponencialmente alterando as
> massas.
>
> Mas como ocorre esse processo?
>
> Muitos indíviduos estão nesse exato momento pintando, dançando,
> escrevendo, imersos em seus processos de criação. Por que alguns
> modificarão seu entorno e outros não?
>
> O que torna o "CAMPO" relevante? Se entendermos o "CAMPO" como a
> ação, o agente e o ambiente somos levamos a pensar que uma ação em
> dissonância com seu ambiente gera um "CAMPO" estéril.
>
> Mas de tempos em tempos um indivíduo em discordância com seu entorno
> gera um novo paradigma. O "CAMPO" é imprevisível.
>
> Mas o "CAMPO" surge das relações entre o indivíduo, as massas, sua
> cultura e ambiente e são muitas as relações possíveis.
>
> Tendemos a pensar que um "CAMPO" individual virá a tona quando for
> relevante para a massa. Mas se observarmos alguns fenômenos
> midiáticos podemos concluir que entendendo minimamente como um
> "CAMPO" torna-se visível é possível induzí-lo, e uma idéia
> irrelevante para o todo pode transformar-se em um fenômeno de massa.
>
>
>
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