[-empyre-] "how can a field became visible, when" | "como e quando o campo pode tornar-se visível"

christina christina at christinamcphee.net
Wed Mar 9 12:05:22 EST 2011


A translation by Christina and Monica of Monica's post from PT to EN.  
Monica writes:


"I searched through Martin Glaz Serup's  prose / poem "THE FIELD" and  
after reading it I feel more free to participate in this debate. I  
choose to embrace the idea of "FIELD" as a metaphor for a space of  
transformation and social struggle and also as a metaphor for  
ourselves, as proposed by Martin.

http://www.ubu.com/contemp/serup/index.html

The "FIELD" is the action, the agent, and the place where it occurs.  
Understood in this way, the issues of masses/crowds are closely  
related to individual actions, and especially in this case, to  
artistic practices.

It is common to think that the action of a single individual does not  
affect the mass. The mass is much larger, seems to have his own power  
and suppress any disturbance alone. But,  from time to time, an  
individual appears able to alter the entire course of the masses.  He/ 
she puts our intuition into shock and confirms the capacity of the  
micro to change the macro--- We learn, then, that  an individual and  
the crowd are interdependent and effect each other.

What is not known, is WHEN an individual is capable of disturbing  
enough mass to produce a transformation. The "FIELD" does not know  
when it will be important.


Artistic practices potentialize individual "FIELDS"  When an  
individual through painting, writing, music is capable of synthesizing  
a new idea, a thought convincingly, that individual action can  
reverberate-- exponentially changing--the masses.

But how is this process happening?

Many individuals are at this very moment painting, dancing, writing,  
immersed in their creative processes. Why do some modify their  
environment and others not?

What makes the "FIELD" relevant? If we understand the "FIELD" as the  
action, the agent and the environment (all together),  are we to think  
that an action at odds with its environment, creates a  sterile  
"FIELD" ?

Yet, from time to time, an individual at odds with his or her  
environment creates a new paradigm. The "FIELD" is unpredictable.

Since the "FIELD" arises from the relationship between the individual,  
the people, their culture and environment,  there are many possible  
relationships.

We tend to think that a "FIELD" individual will come into play when it  
is relevant to the masses.

But if you look at some media phenomena we can conclude that,  
minimally understood, as a "FIELD" becomes visible, it is possible to  
induce it;  and, a sense-condition  apparently irrelevant to the  
whole,  can sometimes become a mass phenomenon."



On Mar 8, 2011, at 10:04 AM, Monica Rizzolli wrote:

> Quando Christina iniciou essa discussão com a frase/tema de Martin  
> Glaz Serup: "Network blackouts bring questions of mass, multitude  
> and visibility in the largest possible scale, but also in the  
> intimate details of 'individuated masses' in painting, printing and  
> writing practices.  We are exploring landscape as performative, and  
> how a field comes into being. The Field doesn't know." eu senti a  
> necessidade de entender o significado de "CAMPO" para Martin.
>
> Procurei a prosa/poema "THE FIELD" e após sua leitura sinto-me mais  
> a vontade para participar desse debate. Resolvi adotar a idéia do  
> "CAMPO" como metáfora para um espaço de transformação e embate  
> social e também como metáfora para nós mesmos, como propõe Martin.
>
> O "CAMPO" é a ação, o agente e o espaço onde ela ocorre. Entendido  
> dessa forma as questões das massas/multidões estão intimamente  
> relacionadas com as ações individuais e especialmente nesse caso,  
> com as práticas artísticas.
>
> É comum imaginar que a ação de um único indivíduo não afeto a massa.  
> A massa é muito maior, parece ter força própria e suprimir toda e  
> qualquer perturbação isolada. Mas de tempos em tempos surge um  
> indivíduo capaz de alterar todo o curso das massas. Ele coloca em  
> choque toda a nossa intuição e afirma a capacidade do micro alterar  
> o macro. Nós aprendemos então que o indivíduo e a multidão são  
> interdependentes e alteram-se mutuamente.
>
> O que não sabemos é quando um indivíduo será capaz de perturbar  
> suficientemente a massa para produzir uma transformação. O "CAMPO"  
> não sabe quando será relevante.
>
> As práticas artísticas são ações potencializadoras dos "CAMPOS"  
> individuais. Quando um indivíduo através da pintura, escrita, música  
> é capaz de sintetizar uma nova idéia, um pensamento contundente,  
> essa ação individual pode reverberar exponencialmente alterando as  
> massas.
>
> Mas como ocorre esse processo?
>
> Muitos indíviduos estão nesse exato momento pintando, dançando,  
> escrevendo, imersos em seus processos de criação. Por que alguns  
> modificarão seu entorno e outros não?
>
> O que torna o "CAMPO" relevante? Se entendermos o "CAMPO" como a  
> ação, o agente e o ambiente somos levamos a pensar que uma ação em  
> dissonância com seu ambiente gera um "CAMPO" estéril.
>
> Mas de tempos em tempos um indivíduo em discordância com seu entorno  
> gera um novo paradigma. O "CAMPO" é imprevisível.
>
> Mas o "CAMPO" surge das relações entre o indivíduo, as massas, sua  
> cultura e ambiente e são muitas as relações possíveis.
>
> Tendemos a pensar que um "CAMPO" individual virá a tona quando for  
> relevante para a massa. Mas se observarmos alguns fenômenos  
> midiáticos podemos concluir que entendendo minimamente como um  
> "CAMPO" torna-se  visível é possível induzí-lo, e uma idéia  
> irrelevante para o todo pode transformar-se em um fenômeno de massa.
>
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